CANTINHO PARA REFLEXÃO

QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO



Ruth Rocha

O Hábito de ficar dentro dos vidros acaba se tornando cômodo para algumas crianças, elas se adaptam à forma do vidro e acabam se sentindo até desconfortáveis fora dele. Quanto mais ela se moldam ao vidro menos trabalho dão aos adultos. Outras, porém, sofrem porque são diferentes e esta diferença não é levada em conta, elas não recebem nenhum tipo de ajuda e de estímulo. Mas será que é isso que sequer do processo educacional ? Todo mundo pensando igual e fazendo tudo igual?


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A escola é um dos fatores sociais que mais afetam positivamente e negativamente a criatividade dos seres humanos. A princípio, isso aparenta ser muito estranho, mas alguns estudos e relatos nos mostram claramente essa concepção.
Esse paradoxo se esclarece na forma de que ao estudarmos, adquirimos conhecimentos e informações importantíssimas para o desenvolvimento da criatividade. Porém... Dentro das salas os professores(as) sempre nos ensinam a chegar a uma só resposta, não estimulando alternativas possíveis e a composição de novas respostas, enfezando o potencial criativo..
Segundo os estudos de Richard Barrett em seu livro “Guia para libertar a alma”, mostra que a criança de três anos de idade apresenta 98% desse potencial criativo, mas quando chega aos 25 anos de idade, apresenta apenas 2%, e é justamente durante esse período, em que nos encontramos muito presentes dentro dos ambientes escolares.
Existem vários outros fatores sociais que abafam a criatividade, como limites, regras e normas. Todos eles, encontrados excessivamente no nosso dia-a-dia. Mas devemos sempre procurar nos exercitar, quanto à criatividade, para que ela não se atrofie.

Leia a história abaixo e reflita.

Flor Vermelha

Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava com a escola bastante grande. Uma manhã, a professora disse: Hoje nós iremos fazer um desenho.
Que bom! - pensou o menininho. Ele gostava de desenhar leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... Pegou a sua caixa de lápis-de-cor e começou a desenhar. A professora então disse:
- Esperem, ainda não é hora de começar !
Ela esperou até que todos estivessem prontos. Agora, disse a professora, nós iremos desenhar flores. E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul. A professora disse:
- Esperem ! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com caule verde. Assim, disse a professora, agora vocês podem começar. O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isso... virou o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha com caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.
Que bom !!!!. Pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar com barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Então, a professora disse:
- Esperem ! Não é hora de começar !
Ela esperou até que todos estivessem prontos. Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato. Que bom ! - pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem ! Vou mostrar como se faz. Assim, agora vocês podem começar.
E o prato era um prato fundo. O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o próprio prato e gostou mais do seu, mas ele não podia dizer isso. Amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato fundo, igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não fazia mais coisas por si próprio. Então aconteceu que o menininho teve que mudar de escola. Essa escola era ainda maior que a primeira. Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
Que bom! - pensou o menininho e esperou que a professora dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala. Então veio até o menininho e disse:
- Você não quer desenhar ?
- Sim, e o que é que nós vamos fazer ?
- Eu não sei, até que você o faça.
- Como eu posso fazê-lo ?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor ?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber o desenho de cada um ?
- Eu não sei... E então o menininho começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde ...
Muitas vezes queremos que nossos filhos, amigos parentes e enfim qualquer pessoa façam as coisas do jeito que achamos certo...
Estamos certos??? Outras vezes ficamos sentados de braços cruzados esperando, alguém dizer que devemos fazer... Estamos certos??? Vamos parar e pensar mais um pouco.
Autor: Desconhecido


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A MENINA QUE ODIAVA LIVROS


Manjusha Pauesagi.

Esta história  fala sobre uma garota que se chamava Meena, que ela odiava livros. Mas não podia ficar longe deles! Seus pais compravam muitos livros e tinha livro pra tudo quanto é parte: mesa, gaveta, etc.
Um certo dia o gato de Meena deixou cair todos os livros, e naqueles livros os personagems começaram a vim para o mundo real, e tinha coelho embaixo da mesa, cavalo, muitos animas. Ai Meena pensou: "por que eu não leio para ver se os animais vão para seus livros? Bom vou tentar!"


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Escola de Animais

 
Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo. Para isto, eles organizaram uma escola. A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar.

Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias. O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor! Mas quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na de corrida. Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.

Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era mais tão bom nadador como antes. Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém - exceto, claro, ao pato.

O coelho era de longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação. O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e não de cima de um galho alto.

Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes, e foi apenas "regular" em alpinismo, e fraco em corrida. A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira... Na natação deixou muito a desejar...

Moral da história
Cada criatura tem suas capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem. Mas quando alguém o força a ocupar uma posição que não lhe serve, o sentimento de frustração, desencorajamento, e até culpa, provoca mediocridade e derrota total.

Um pato é um pato; nada mais do que um pato. Foi feito para nadar, não para correr, e certamente não para subir em árvores. Um esquilo é um esquilo; nada mais do um esquilo. Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um burro.

A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé. No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome! O que dizemos das criaturas da floresta vale para qualquer pessoa bem como a sua família, em particular. Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais. Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais!! Portanto descubra em você estas qualidades e desfrute de sua paz interior...

Descubra seus dons naturais...
Seja feliz !!!