EX-ALUNOS





CABEÇÃO é ex-aluno da Henrique de Magalhães.

HISTÓRIA

CabeçãoEsse careca é o Fernando Ribeiro. Você conhece mais como Cabeção. Flamenguista, carioca de Bangu, nasceu em 12 de abril sob o signo de áries. O que falar sobre os arianos? Sabemos que eles são comunicativos, assim como o Cabeção certamente é. Eles também não tem medo de nada e enfrentam tudo na vida. E o Fernando Ribeiro enfrentou de tudo mesmo, até chegar na aqui. Fã de Zeca Pagodinho, segue bem o lema “deixa a vida me levar”.
Infância
Quando criança, ainda em Bangu, o pequeno Fernandinho queria mesmo é explorar o que rola no céu e queria ser astronauta. Na época dessa foto aí, por exemplo. Olha a cara de levado! E até que ele acertou o destino. Não é que ele acabou conhecendo muitas estrelas nessa vida?
Início da carreiraCabeção
O Cabeção antes de ser locutor era DJ. Você sabia disso? Ele começou em 1986, na Antena 1 como DJ da Furacão 2000. Até que ele foi para a RPC (antigo dial da FM O Dia) e do 100,5 nunca mais saiu!
FM O Dia
O Cabeção está desde o início da FM O Dia, em 1997, e marcou seu nome como um dos mais importantes locutores da história da rádio. Reconhecido por onde passa, virou sucesso junto com a número um.
“Às vezes me dão até tapa na careca nas ruas”
Música que marca na FM O Dia
A música que marca a vida do Cabeção na FM O Dia é a primeira que tocou na virada da rádio, como não podia deixar de ser. Vocês sabem qual é?
“Foi ‘a dança da vassoura’, do Grupo Molejo.”
Primeira vez no ar pela FM O Dia
“Lembro muito bem. Foi depois da “Voz do Brasil”. Foi uma emoção muito grande estar no início de um projeto tão ousado. Ninguém tocava pagode em lugar nenhum antes.”
Momento emocionante
Para o Cabeção, que tem tanto tempo de rádio, escolher um momento só é maldade. Então ele escolheu dois.
Cabeção
Essa foto aí no Maracanã diz muita coisa pra ele:
“Fiz animação no maior palco da minha vida. Maior mesmo. Tive que me movimentar no gramado do, até então, maior estádio do mundo. Foi importante pra mim também porque sempre gostei de futebol.”
Cabeção
E a foto com o Ronaldinho também tem uma história interessante:
“Fiz essa entrevista na época da recuperação do fenômeno. Foi na Granja Comary. Nessa entrevista eu fui dizendo que eu era o Ronaldo e ele era meu clone. Foi uma brincadeira que marcou minha carreira. Foi pra FM O Dia TV.”
O que é o melhor de ser número um?
“Faça na vida o que você gosta de fazer, aquilo que você faria de graça. Faça tão bem, que um dia vão te pagar por isso. Amo o que faço. Amo rádio. Amo a FM O Dia.”
Esse aí foi o Cabeção. Mais um do time de estrelas da FM O Dia.








Nascido e criado em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Paulo Sérgio Fernandes da Silva, como qualquer menino, era muito peralta, quando não queria obedecer, deixava seus pais, quase doidos! Até seu acidente estigmatico, sofreu várias quedas, chegou a cair do telhado do Bangu Atlético Clube, gostava de esportes, saudável, na escola, não era “exemplar” vivia sempre aprontando, era o terror na escola e nas redondezas de onde morava, mas apesar disso, quando queria tirava boas notas, o que deixava professores intrigados: como um menino que era tão levado, podia tirar notas tão boas? Chegando a ser dispensado da prova bimestral por ter resolvido um problema de matemática mesmo antes de o professor terminar de explicar a questão. Namorador, começou muito cedo, “se existe alguma coisa mais linda e bela que a mulher, Deus ficou para ele” Diz Paulo. “Agora estou regenerado, fiz até voto de celibato. Por favor, não confundam com voto de castidade!” conclui.

Ainda na adolescência, já se mostrava um líder. Ele era Presidente no Centro Cívico, monitor de turma, praticava esportes como vôlei, basquete, natação, ginástica de solo, entre outros. Sempre organizava festas na Rua que morava. Desde adolescente, já defendia colegas de escola portadores de deficiências, parecendo adivinhar seu futuro. Quando alguém caçoava de um Portador de Deficiência na sua frente, ele era o primeiro a brigar, na defesa do seu próximo.

Aos 17 anos, faltando poucos dias para completar 18, sofreu uma queda na Escola Municípal Henrique Magalhães onde praticava esportes. Ao saltar sobre o plinto, como aprontava sempre, os amigos não o viram retornar a quadra para pular novamente, pensaram que era brincadeira, só quando o outro colega caiu próximo dele e percebeu que era sério, gritou pedindo ajuda para as demais colegas, as quais, no intuito de ajudá-lo, tentaram suspende-lo, deixando a cabeça dependurada. Devido ao socorro equivocado, agravou-se a fratura na 3a e a 5a vértebra cervical tornando-o tetraplégico. Naquele momento teve a experiência mais fantástica da sua vida: sentiu uma luminosidade incrível, um estado de imensa paz, se viu saindo do corpo, pairando no ar, tendo uma visão de 360º. Do alto, viu o desespero de todos para salva-lo. Até que veio a ambulância e levou-o para o Hospital Olivério Cremer, devido à gravidade foi transferido para o Hospital Souza Aguiar onde ficou algumas horas no setor de emergência esperando não sei o que!

Depois de algum tempo, como viram que ele não morria, foi levado ao Centro Cirúrgico para fazer tração cranial graças a sua capacidade respiratória, e certo controle emocional nos momentos difíceis, não foi preciso fazer traqueotomia. Devido à gravidade, os médicos o desenganaram para sua família, lhe dando horas, dias, semanas e depois meses de vida, estando vivo até este momento tão especial.

Passou pelo Hospital Afonso Macdower onde organizaram uma greve junto aos deficientes, apesar de ter sido bem sucedida, duas semanas depois prepararam sua transferência educadamente para o hospital mais adequado para seu estado, passou também pela ABBR, Hospital do Fundão, entre outros, entre uma internação e outra, ficou três anos e meio no que ele chama prisão hospitalar. Durante este período, que ficou acamado, aproveitou para recuperar o tempo perdido chegando a ler quase quarenta livros por ano.

Após alguns meses, passado o período critico, voltou para casa e iniciou-se o processo de reabilitação psicológica. Neste momento, o apoio dos amigos foi fundamental para que desse a volta por cima. Os pais, sempre presentes, desde o início do acidente, foram os alicerces para que hoje pudesse ter uma estrutura tanto na vida pessoal quanto no trabalho que realiza.
É sócio-fundador do Motoclube Pererecas da Estrada, pelo reconhecimento do seu trabalho na comunidade, recebeu o titulo de Sócio Proprietário do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel e fundou o Núcleo Bangu da Fraternidade Cristã de Deficientes e Doentes. Mas percebeu que tinha outros ideais que se diferenciavam com os da Fraternidade. Ele tinha, como ideal: melhor a qualidade de vida das Pessoas Portadoras de Deficiência e, acabou criando a AADEF-RJ (Associação dos Amigos Deficientes Físicos – RJ) hoje conhecida por muitos como uma entidade de respeito e transparente, procurando ajudar a seus colegas da melhor maneira possível dando-lhes dignidade e cidadania plena, foi criada em 09 de abril de 1994, fundada e dirigida por deficientes.


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Rachel Blanc  é modelo nascida em Bangu, Rio de Janeiro,  é ex-aluna da Escola Municípal Henrique Magalhães, sendo considerada uma das Musas do Carnaval Carioca.
Entre as escolas em que ela desfilou, foi musa da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro em 2008 e em 2009 foi musa da escola de samba Vila Isabel.